Os vídeos tratam dos modelos de administração pública e como influenciam diretamente a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos.
O modelo patrimonialista caracteriza-se pela confusão entre o público e o privado, favorecendo o nepotismo e a corrupção, o que reduz a transparência e compromete a eficiência.
Já o modelo burocrático, baseado em regras rígidas, hierarquia e formalidade, trouxe maior controle e impessoalidade, aumentando a transparência, mas muitas vezes gerando lentidão e pouca flexibilidade.
O modelo gerencial busca resultados, metas e desempenho, promovendo maior eficiência e qualidade nos serviços. Além disso, o gerencialismo incentiva a transparência ao adotar indicadores de desempenho e prestação de contas.
Para mim, cada modelo impacta de forma distinta: o patrimonialismo prejudica ambos os aspectos; o burocrático melhora a transparência, mas pode limitar a eficiência; e o gerencial procura equilibrar controle com agilidade.
Os principais modelos de administração pública estudados no curso são:
1. Patrimonialismo;
2. Burocracia;
3. Gerencialismo;
4. Nova Governança Pública;
5. Governo digital
(Nos vídeos são tratados os 3 primeiros, e o colega Frankly Rodrigues resumiu bem os modelos administrativos apresentados pelo professor Fábio Lins).
Acredito que a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos aumentam de 1 a 5 com as mudanças que são implementadas. No patrimonialismo há uma confusão entre os patrimônios público e privados do governante e o modo de governar não tem a intenção de atender às demandas da população necessariamente. A partir da burocracia o atendimento às necessidades dos cidadãos se torna mais impessoal e se vislumbra o Estado do bem-estar social. Com o gerencialismo, melhora-se as disfunções da burocracia, dando um foco maior em bons resultados e menos na boa execução de processos. A Nova Governança Pública busca uma colaboração do setor público com o setor privado e cidadãos. E no Governo Digital as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas para tornar os dados mais transparentes, facilitar a contribuição da população para as políticas públicas e a prestação de serviços de qualidade.
O patrimonialismo foi o modelo inicial de administração pública, marcado pela ausência de separação entre o público e o privado. Os cargos eram distribuídos por favoritismo e relações pessoais, e o patrimônio do Estado era tratado como extensão do patrimônio do governante, o que resultava em baixa eficiência e ausência de transparência, favorecendo o clientelismo e a corrupção. Como reação, surgiu o modelo burocrático, de inspiração weberiana, baseado em hierarquia rígida, normas formais, concursos públicos e estabilidade, buscando racionalidade e impessoalidade. Esse modelo fortaleceu a legalidade e a transparência, mas trouxe rigidez e lentidão, limitando a eficiência diante de demandas mais complexas e dinâmicas. Já o gerencialismo, difundido a partir das décadas de 1980 e 1990, inspirou-se no setor privado e introduziu foco em resultados, metas, indicadores, avaliação de desempenho e descentralização administrativa. Ele ampliou a eficiência e a qualidade dos serviços, reforçando também a prestação de contas e a transparência por meio da divulgação de indicadores, mas trouxe o desafio de equilibrar a lógica gerencial com os princípios de equidade e universalidade próprios da gestão pública.
Ao pensar sobre os modelos de administração pública, percebo como cada um influencia diretamente a forma como o Estado entrega serviços à população. O patrimonialismo, por exemplo, me parece ultrapassado, pois mistura o público com o privado e compromete a transparência. Já o modelo burocrático, embora tenha trazido avanços com a impessoalidade e a legalidade, muitas vezes engessa a gestão e dificulta a eficiência. É no modelo gerencial que vejo maior potencial: ele foca em resultados, metas e controle, aproximando a administração pública da lógica de desempenho do setor privado. Para mim, compreender esses modelos é essencial para atuar com mais consciência e contribuir para uma gestão pública mais eficiente e transparente.
Os principais modelos de administração pública são: Patrimonialismo, Burocrático e Gerencialismo. Pode-se considerar que, atualmente, a Administração Pública brasileira é permeada pelos três. Como herança do Patrimonialismo, ocorrem casos de nepotismo e corrupção. Para combater esses males, a Administração é dotada, por exemplo, de formalismo, processos definidos e meritocracia, herança do Patrimonialismo. O Gerencialismo, por sua vez, traz uma nova dinâmica na gestão dos serviços públicos, ao introduzir práticas da gestão privada, visando à maior eficiência. É esse terceiro modelo o que mais impacta positivamente na eficiência e na transparência dos serviços entregues à sociedade.
Na administração pública, existem diferentes modelos que influenciam como os serviços são prestados à população.
O modelo tradicional ou burocrático prioriza regras e hierarquia, garantindo controle, mas muitas vezes torna os processos lentos. A Nova Gestão Pública (NGP) busca eficiência e resultados, usando indicadores para melhorar a performance, aproximando a gestão do cidadão. Já a governança colaborativa ou digital valoriza a participação da sociedade e o uso de tecnologia, aumentando a transparência e a confiança nos serviços públicos. Cada modelo tem seus pontos fortes e desafios, mas todos impactam diretamente a forma como os cidadãos vivenciam e percebem a eficiência e a transparência do governo.
Os principais modelos de administração pública são patrimonialista, burocrático e gerencialista, cada um com impactos distintos na eficiência e transparência.
Modelos de Administração Pública:
Patrimonialista:
Caracterizado pela confusão entre o público e o privado, onde cargos e recursos são utilizados em benefício de pessoas próximas ao poder. Este modelo prejudica a eficiência e a transparência, pois a gestão é baseada em interesses pessoais e não em critérios técnicos.
Burocrático:
Originado no século XX, busca a eficiência através de regras e procedimentos padronizados. Embora melhore a previsibilidade e a justiça, pode levar à rigidez, lentidão e falta de flexibilidade, impactando negativamente a eficiência em alguns casos.
Gerencialista:
Surge como uma resposta aos problemas do modelo burocrático, buscando maior eficiência através da gestão por resultados e da avaliação de desempenho. Há um foco na qualidade dos serviços e na satisfação do usuário, o que pode aumentar a eficiência e a transparência através de metas e indicadores. A Nova Gestão Pública é vista como um refinamento do modelo gerencial, não representa uma ruptura total, mas sim uma evolução na forma de administrar a coisa pública. Os principais impactos da NGP incluem: Foco em resultados; Orientação para o cidadão; Eficiência e economia; Transparência e accountability; Inovação.
Basicamente há três modelos: Patrimonialista, Burocrático e Gerencial. Em suma, o modelo patrimonialista é caracterizado pela fusão dos interesses públicos e privados. Os recursos do Estado são tratados como propriedade pessoal dos governantes, e a administração pública é muitas vezes conduzida com base em favoritismos e lealdades pessoais. Por sua vez, o modelo burocrático introduz a ideia de uma administração baseada em regras e procedimentos formais, hierarquia clara, e separação entre a administração e a propriedade do Estado. Por fim, o modelo gerencial é inspirado nas práticas do setor privado, focando em eficiência, resultados, e satisfação do cidadão.
Complementando suas ideias, observa-se que a Nova Gestão Pública é vista como um refinamento do modelo gerencial, não representando uma ruptura total, mas sim uma evolução na forma de administrar a coisa pública. Os principais impactos da NGP incluem: Foco em resultados; Orientação para o cidadão; Eficiência e economia; Transparência e accountability; Inovação.
Os principais modelos da administração pública são o patrimonialista, o burocrático e o gerencial (ou Nova Gestão Pública). O modelo patrimonialista é caracterizado por sua ineficiência, ineficácia, voluntarismo, ausência de transparência e critérios técnicos. É um modelo que marcou profundamente a história brasileira, pelo menos até 1930. Não há distinção entre o patrimônio público e o privado, ou seja, a administração é utilizada para atender interesses particulares dos que detém o poder. O burocrático é o modelo antagônico do patrimonialista, onde o Estado se pauta em critérios racionais, técnicos e legalistas. Foi um avanço pois afastou, em grande parte, a interferência de vontades pessoais na atuação administrativa. No modelo burocrático há uma exigência de obediência a normas, méritos profissionais e prestação de contas. No entanto, um dos problemas é a morosidade causada pelo apego às normas, procedimentos internos, e não aos resultados que devem atender à sociedade. Nesse sentido, o modelo gerencial, ou Nova Gestão Pública, para se distinguir do gerencial puro, prevê mais eficiência e eficácia à administração pública na qualidade de prestação de serviços à população, transparência e prestação de contas junto à sociedade, e participação cidadã, quando a sociedade também participa dos processos decisórios através de consultas e audiências públicas