Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

 

Tópico: Unidade 1 - Vídeos de Administração Pública

Vídeos de Administração Pública

Os principais modelos de administração pública são patrimonialista, burocrático e gerencialista, cada um com impactos distintos na eficiência e transparência.

Modelos de Administração Pública:

Patrimonialista:
Caracterizado pela confusão entre o público e o privado, onde cargos e recursos são utilizados em benefício de pessoas próximas ao poder. Este modelo prejudica a eficiência e a transparência, pois a gestão é baseada em interesses pessoais e não em critérios técnicos.

Burocrático:
Originado no século XX, busca a eficiência através de regras e procedimentos padronizados. Embora melhore a previsibilidade e a justiça, pode levar à rigidez, lentidão e falta de flexibilidade, impactando negativamente a eficiência em alguns casos.

Gerencialista:
Surge como uma resposta aos problemas do modelo burocrático, buscando maior eficiência através da gestão por resultados e da avaliação de desempenho. Há um foco na qualidade dos serviços e na satisfação do usuário, o que pode aumentar a eficiência e a transparência através de metas e indicadores. A Nova Gestão Pública é vista como um refinamento do modelo gerencial, não representa uma ruptura total, mas sim uma evolução na forma de administrar a coisa pública. Os principais impactos da NGP incluem: Foco em resultados; Orientação para o cidadão; Eficiência e economia; Transparência e accountability; Inovação.

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

Basicamente há três modelos: Patrimonialista, Burocrático e Gerencial. Em suma, o modelo patrimonialista é caracterizado pela fusão dos interesses públicos e privados. Os recursos do Estado são tratados como propriedade pessoal dos governantes, e a administração pública é muitas vezes conduzida com base em favoritismos e lealdades pessoais. Por sua vez, o modelo burocrático introduz a ideia de uma administração baseada em regras e procedimentos formais, hierarquia clara, e separação entre a administração e a propriedade do Estado. Por fim, o modelo gerencial é inspirado nas práticas do setor privado, focando em eficiência, resultados, e satisfação do cidadão.

Re:Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

Complementando suas ideias, observa-se que a Nova Gestão Pública é vista como um refinamento do modelo gerencial, não representando uma ruptura total, mas sim uma evolução na forma de administrar a coisa pública. Os principais impactos da NGP incluem: Foco em resultados; Orientação para o cidadão; Eficiência e economia; Transparência e accountability; Inovação.

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

Os principais modelos da administração pública são o patrimonialista, o burocrático e o gerencial (ou Nova Gestão Pública). O modelo patrimonialista é caracterizado por sua ineficiência, ineficácia, voluntarismo, ausência de transparência e critérios técnicos. É um modelo que marcou profundamente a história brasileira, pelo menos até 1930. Não há distinção entre o patrimônio público e o privado, ou seja, a administração é utilizada para atender interesses particulares dos que detém o poder. O burocrático é o modelo antagônico do patrimonialista, onde o Estado se pauta em critérios racionais, técnicos e legalistas. Foi um avanço pois afastou, em grande parte, a interferência de vontades pessoais na atuação administrativa. No modelo burocrático há uma exigência de obediência a normas, méritos profissionais e prestação de contas. No entanto, um dos problemas é a morosidade causada pelo apego às normas, procedimentos internos, e não aos resultados que devem atender à sociedade. Nesse sentido, o modelo gerencial, ou Nova Gestão Pública, para se distinguir do gerencial puro, prevê mais eficiência e eficácia à administração pública na qualidade de prestação de serviços à população, transparência e prestação de contas junto à sociedade, e participação cidadã, quando a sociedade também participa dos processos decisórios através de consultas e audiências públicas

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

A administração pública tem evoluído ao longo do tempo, resultando em três modelos principais:
O primeiro modelo é o Patrimonialista que existe como forma de confusão entre o público e o privado, ele é anterior ao Estado Novo e tinha como prática comum o nepotismo, clientelismo e corrupção, pois os cargos públicos eram vistos como propriedade pessoal do governante. Esse sistema favorecia apenas os interesses dos detentores do poder, deixando de lado a qualidade do serviço público e das políticas públicas. Além disso, era um sistema com nenhuma transparência e eficiência.
Para combater esse sistema, surgiu o modelo Burocrático, após o Estado Novo, instituído por Getúlio Vargas, através do DASP. Com ideias de Max Weber, que enfatizava a Administração Pública com ênfase na legalidade, impessoalidade e profissionalização. Tinha regras e procedimentos rígidos para evitar o favoritismo e surgiu o concurso público para evitar a pessoalidade na nomeação de servidores, o que trazia uma visão mais tecnicista para o Governo. Esse sistema impactou significativamente na organização e formalização dos processos, assim como a padronização. Todavia, o excesso de formalismo trouxe à tona suas disfunções. Portanto, muitos pensam que a burocracia é ruim, mas ela teve um grande impacto no combate ao patrimonialismo.
Em seguida, a partir da década de 90, teve início o modelo gerencialista, através da reforma do Estado, iniciada com o PDRAE de Bresser-Pereira. Esse sistema tinha como objetivo o foco em resultados, eficiência e controle de desempenho. A valorização da gestão por competências, planejamento estratégico e avaliação de metas. Utilização de ferramentas do setor privado adaptadas ao setor público e descentralização e maior autonomia administrativa. O Gerencialismo teve impacto na eficiência, transparência e flexibilidade. Nesse sistema surgiu o termo accountability que responsabiliza o gestor pelo mal funcionamento da administração pública.
A evolução dos modelos de administração pública mostra um movimento em direção ao aumento da eficiência e da transparência. O modelo gerencial, embora ainda em implementação parcial em muitos lugares, representa o ideal contemporâneo de uma gestão pública voltada para resultados e serviços de qualidade ao cidadão.
Lembrando que a evolução administrativa não rompeu com os sistemas anteriores, pois até o momento, esses sistemas se misturam na prestação de serviços públicos.

Unidade 1 - Vídeos de Administração Pública

Os principais modelos de administração pública influenciam diretamente como o Estado organiza seus serviços e responde à sociedade. O modelo patrimonialista mistura interesses públicos e privados, gerando baixa eficiência e pouca clareza. O modelo burocrático, por sua vez, trouxe regras formais e impessoalidade, aumentando a previsibilidade, mas tornando a gestão rígida e lenta. Já o modelo gerencial busca resultados, eficiência e foco no cidadão, mas pode deixar de lado aspectos sociais e qualitativos. Por fim, as agências reguladoras atuam em setores estratégicos com foco técnico e supervisão, sendo eficazes quando há autonomia e mecanismos de controle. Cada modelo apresenta efeitos distintos na transparência e na qualidade da gestão pública.

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

Os principais modelos de administração pública são o patrimonialista, o burocrático e o gerencial.
Cada um deles impacta a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos de forma distinta. O patrimonialismo, marcado pela falta de separação entre público e privado, pode levar à ineficiência e à corrupção, enquanto o burocrático, com seus rígidos procedimentos, pode dificultar a agilidade e a flexibilidade. O modelo gerencial, por sua vez, busca a eficiência e a qualidade dos serviços, com foco na participação cidadã e na transparência.

Unidade 1 - Vídeos de Administração Pública

Identificamos, nessa unidade, três principais modelos de administração pública, são eles: o modelo patrimonialista, o modelo burocrático e o modelo gerencial.
O primeiro modelo era exercido no país sob a forma de dominação tradicional, onde prevalecia o interesse e a vontade do governante sobre a coletividade, acarretando a prática do clientelismo, a falta de distinção entre o público e o privado, com uma administração amadora e sem planejamento. A sociedade mantinha uma relação de submissão e permissividade com o governo. A situação era insustentável e a mudança era urgente.
O modelo burocrático, implementado no Brasil em meados de 1930, puxado pelo processo de industrialização, era baseado pela autoridade racional-legal. Tinha a proposta de organizar a administração pública, introduzindo parâmetros legais, vinculados a princípios como a impessoalidade, produtividade e finalidade entre outros. Apesar das vantagens e benefícios apresentou disfunções (morosidade, tecnocracia, indiferença e corporativismo), tornou-se ultrapassado e ineficiente, sendo inevitável a sua "reforma".
Por fim, temos o modelo gerencial, adotado nos anos 90, surgiu com a necessidade de substituir o modelo anterior (burocrático). Com a ideia de modernizar a administração pública, baseou-se nas práticas e princípios do setor privado, com foco na eficiência, na produtividade e nos resultados. Esse modelo, impulsionado pela globalização, trouxe mudanças significativas na gestão pública, como a introdução da participação da sociedade civil na tomada de decisão política, otimização de recursos, prestação de contas e a descentralização. Todas essa práticas estimularam a mudança do papel do Estado, que passou de intervencionista para regulador, portanto, mais eficiente, com processos mais transparentes e adequados a realidade do país.

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?

Os principais modelos de A. P. são: patrimonialista, burocrático e gerencial. Na Administração Pública Patrimonialista, própria de épocas monárquicas, não havia distinção clara entre os bens públicos e privados. Os cargos públicos eram utilizados para benefício pessoal, prevalecendo o nepotismo e a corrupção. Os interesses do Estado se confundiam com os interesses particulares dos governantes.​
Na Administração Pública Burocrática, é verdadeira reação às práticas patrimonialistas, de modo a estabelecer uma gestão baseada em regras claras, hierarquia e impessoalidade. A burocracia trouxe profissionalização ao serviço público, com ênfase em procedimentos padronizados e na legalidade. Apesar da transparência ao reduzir a arbitrariedade, esse modelo muitas vezes resultou em rigidez excessiva e lentidão nos processos, afetando a eficiência.​
Na Administração Pública Gerencial, criada depois da segunda metade do século XX, incorpora práticas do setor privado, focando em resultados, eficiência e qualidade na prestação de serviços. Conhecido como Nova Gestão Pública (NGP), enfatiza a descentralização, a flexibilidade e a orientação para o cidadão, tratado como cliente. Prima por desempenho e a eficiência para aumentar a transparência e a responsabilidade dos gestores públicos.
O Impacto na Eficiência e Transparência, decorre que a eficiência visa introduzir práticas de gestão orientadas para resultados e ao flexibilizar processos. Entretanto, a eficiência pode ser comprometida se não houver mecanismos adequados de supervisão e controle, enquanto que a transparência introduz regras claras e procedimentos padronizados. A administração gerencial, focada em resultados e na prestação de contas, contribui para a transparência.

Quais são os principais modelos de administração pública e como eles impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos?


A administração pública evoluiu ao longo do tempo, adotando diferentes modelos que influenciam a eficiência, a transparência e a qualidade dos serviços prestados à sociedade.

1. Modelo Burocrático (Weberiano)
Características: Hierarquia rígida, normas e processos padronizados, estabilidade do funcionalismo.
Impacto: Garante previsibilidade e impessoalidade, mas pode gerar lentidão e excesso de burocracia.
Transparência: Alta formalização promove controle, mas pode dificultar a participação social.
2. Nova Gestão Pública (NGP)

Características: Uso de práticas do setor privado, foco em resultados e eficiência, descentralização.
Impacto: Melhoria na prestação de serviços e redução de custos, mas pode enfraquecer o controle estatal e aumentar desigualdades.
Transparência: Ênfase na accountability e em indicadores de desempenho, promovendo maior controle social.

3. Nova Governança Pública (NGovP)
Características: Gestão em rede, participação social e colaboração entre setor público, privado e sociedade civil.
Impacto: Aumenta a flexibilidade e a inovação, mas exige maior coordenação entre os atores envolvidos.
Transparência: Incentiva a participação cidadã e o governo aberto, fortalecendo o controle social.

Cada modelo tem vantagens e desafios, e muitos governos adotam uma abordagem híbrida para equilibrar eficiência e controle. A tendência atual é a combinação de práticas da Nova Gestão Pública e da Nova Governança Pública, buscando inovação, participação cidadã e transparência na administração pública.

Novo comentário