Os principais desafios encontrados pelos auditores durante a execução de auditoria no contexto governamental são: fragilidades em evidências baseadas em apenas uma fonte; testemunhas não corroboradas por documento ou observação; cujo custo de obtenção não atende a critérios de custo-benefício. Os desafios citados podem ser superados por meio da capacitação do pessoal envolvidos com a execução; com a adequação dos recursos humanos, materiais ou financeiros, dentre outros.
Dentre os desafios na execução da auditoria se descreve eventuais fragilidades das evidências – como única fonte, testemunhas não corroboradas por documentos, custo de obtenção não atende a critérios de custo-benefício, evidências conflitantes, bem como o desafio com perda de foco no trabalho de campo, e falta de sistematização dados para análise. O plano de trabalho prévio com matriz de planejamento e descrição das ações, bem como organização dos papeis de trabalho, permitem superar os desafios na execução de auditoria garantindo uma avaliação mais eficaz e transparente.
Os desafios enfrentados por auditorias públicas podem incluir a falta de acesso a informações relevantes e confiáveis, resistência por parte dos órgãos auditados, recursos limitados, complexidade e diversidade dos processos governamentais, bem como a necessidade de lidar com questões políticas e burocráticas. Além disso, as mudanças legislativas e regulatórias frequentes, a necessidade de atualização constante das técnicas de auditoria e a pressão por resultados rápidos e significativos também representam desafios. Outras questões incluem a necessidade de manter a independência e imparcialidade, garantir a segurança da equipe de auditoria e lidar com questões éticas e de integridade. Em resumo, os desafios enfrentados por auditorias públicas são variados e exigem habilidades específicas, resiliência e capacidade de adaptação para serem superados com sucesso.
Durante a realização da fase de execução das atividades de auditoria no âmbito da administração pública, os auditores enfrentam alguns desafios decorrentes da complexidade inerente à análise de diferentes realidades e estruturas organizacionais. O enfrentamento desses aspectos perpassa pelo planejamento consistente e bem estruturado, englobando, também, o conhecimento organizacional do órgão auditado, das leis e da administração e finanças públicas.
Os maiores desafios estão na destinação de recursos suficientes que contemplem todo o processo, permitindo um trabalho consistente e efetivo; na coleta de evidências significativas e na independência da auditoria, que perpassa pelo acesso irrestrito dos agentes a sistemas, documentos e informações produzidas e mantidas pelo órgão.
Os auditores que atuam no contexto governamental no Brasil enfrentam diversos desafios durante a execução de auditorias devido à atipicidade das atividades estatais. Para garantir uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública, é importante superar esses desafios por meio de um planejamento robusto e conhecimento aprofundado das leis, princípios da administração pública, contabilidade e finanças governamentais.
Durante a fase de execução, também conhecida como "trabalho de campo", os auditores devem seguir um plano pré-estabelecido, executando procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento. O desafio reside na obtenção de recursos adequados para identificar problemas e mitigar riscos, pois sem esses recursos, as auditorias podem não alcançar resultados bem-sucedidos.
Na coleta de evidências durante o trabalho de campo, o auditor enfrenta desafios como separar informações essenciais das desnecessárias, focar na busca de evidências relevantes e evitar evidências frágeis. A complexidade e os riscos associados às atividades estatais exigem evidências em qualidade e quantidade superiores às normais.
A independência da auditoria em relação à gestão pública é fundamental para objetividade, autoridade e credibilidade. Isso inclui livre acesso a todas as dependências da Unidade Auditada, informações, processos e sistemas, conforme estabelecido pela IN 3/2027 da CGU. Qualquer limitação de acesso deve ser comunicada imediatamente à alta administração, buscando a continuidade dos trabalhos de auditoria.
Em meio à complexidade da atividade estatal, a independência da auditoria é vital. Ela é garantida por prestação de contas ao órgão de governança, acesso irrestrito a recursos necessários e liberdade de viés ou interferência no planejamento e prestação de serviços de auditoria. Ter livre acesso à atividade estatal é um desafio, mas é crucial para realizar um trabalho de auditoria com zelo, ética e integridade, assegurando uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública.
A comunicação destaca-se dentre os principais desafios enfrentados pelos auditores durante a execução de auditorias. É essencial que, durante todo o processo de auditoria, haja comunicação clara e eficiente com o auditado, obtendo junto a ele as informações necessárias ao trabalho, bem como fornecendo informações sobre os achados identificados pela equipe de auditores.
Um desafio enfrentado pelos auditores é quando o custo de obtenção não atende a critérios de custo-benefício. Por isso, a busca das evidências necessárias para responder às questões de auditoria deve ser focada; ou seja, não se devem coletar materiais distintos dos planejados para evitar grandes quantidades de informações desnecessárias e/ou irrelevantes. Outro desafio é o fato de indício não ser evidência; por isso é fundamental dar conhecimento das ocorrências, solicitando esclarecimentos e manifestações formais dos auditados. Dessa maneira, os desafios citados podem ser superados para garantir uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública.
Dada a complexidade do trabalho de auditoria, é importante salientar o quanto o planejamento de uma ação de auditoria impacta sua boa execução. Trabalho em um órgão federal que realiza auditorias de programas de transferências de recursos aos estados e municípios e, durante esta aula, cheguei à conclusão que planejar monitoramentos é a parte mais controlável do processo de auditar e, quando realizada de forma exaustiva, permite mais ferramentas para lidar com as variáveis encontradas no trabalho de campo (principalmente, considerando um campo tão vasto quanto é o nosso país).
Alguns desafios enfrentados pelos auditores são as chamadas fragilidades em evidências, por exemplo: Baseadas em apenas uma fonte; provenientes apenas do gestor ou da equipe auditada; obtidas de amostras não representativas; entre outras. Por estes motivos a escolha de uma técnica de auditoria é muito importante na fase do planejamento. Quando se faz um bom planejamento estes desafios são minimizados e as chances de sucesso aumentam consideravelmente.
Devido à atipicidade das atividades estatais, o auditor e sua equipe deverão conhecer muito bem as leis e os princípios que norteiam a administração pública, além de áreas como contabilidade e finanças governamentais.
Por isso, antes de colocar em execução os trabalhos de auditoria, é preciso um bom planejamento e um nível de conhecimento adequado sobre as atividades realizadas, ainda mais no setor público, que desempenham atividades complexas (e sendo assim, quanto maior a complexidade e os riscos, exigirão evidências em qualidade e quantidades superiores ás normais). Logo, está aí o desafio.
Se o auditor não tiver os recursos necessários para identificar os problemas e mitigar os riscos, as auditorias não alcançaram o resultado de sucesso esperado. Assim, a fase de execução, também conhecida como “trabalho de campo”, dado que é predominantemente executada nas dependências da entidade auditada, deve seguir o plano de trabalho pré-estabelecido, no qual o programa de auditoria é executado mediante a aplicação dos procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento.
É nesta fase em que o auditor, por meio de uma sequência lógica de atividades estabelecidas no programa de auditoria – os procedimentos de auditoria – realiza testes, coleta evidências, desenvolve os achados ou constatações e documenta o trabalho realizado, tudo com observância das normas, do método ou dos padrões de auditoria, com vistas à elaboração do relatório de auditoria.
Os trabalhos devem ser realizados com independência e autonomia, observando o seguinte:
- a coleta dos trabalhos é feita in loco, e serão utilizadas as técnicas estabelecidas na fase de planejamento;
- o desafio é coletar as evidências que darão suporte ao relato e emissão de opinião pela equipe de auditoria;
- a busca das evidências necessárias para responder as questões de auditoria deve ser focada, ou seja, devem estar de acordo com o planejamento prévio. E como setor público governamental é complexo, o desafio é separar as informações essenciais das desnecessárias e irrelevantes;
- quanto maiores os riscos e a complexidade, como os da atividade estatal, exigirão evidências em qualidade e quantidades superiores ás normais;
- a equipe de auditoria deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias para atender aos objetivos e ao plano de auditoria;
- achar evidências válidas, confiáveis, relevantes e suficientes para atender os objetivos e planos da auditoria e fundamentar o parecer;
- evitar evidências frágeis;
Conforme IN 3/2027 da CGU, para a execução adequada dos trabalhos, os auditores internos governamentais devem ter livre acesso a todas as dependências da Unidade Auditada, assim como a seus servidores ou empregados, informações, processos, bancos de dados e sistemas. Eventuais limitações de acesso devem ser comunicadas, de imediato e por escrito, à alta administração ou ao conselho, se houver, com solicitação de adoção das providências necessárias à continuidade dos trabalhos de auditoria.
A independência da auditoria em relação à responsabilidades da gestão, no caso a gestão pública, é fundamental para sua objetividade, autoridade e credibilidade. É estabelecida por meio de prestação de contas ao órgão de governança; acesso irrestrito a pessoas, recursos e dados necessários para concluir seu trabalho e corroborar no sucesso esperado; e liberdade de viés ou interferência no planejamento e prestação de serviços de auditoria.
E, portanto, como a atividade estatal é complexa e desafiadora, ter livre acesso a ela é um dos desafios para corroborar num bom trabalho de auditoria, com zelo, ética e integridade, a fim de garantir uma avaliação eficaz e transparente.