Aula 4 - Monitoramento

Qual é a importância da fase de monitoramento na auditoria do setor público? Como essa fase contribui para o aprimoramento contínuo da gestão pública e para a efetividade das recomendações feitas pelos órgãos de controle? Quais são os principais indicadores e métodos utilizados durante o monitoramento para assegurar a implementação eficaz das melhorias sugeridas?

 

Tópico: Unidade 4 - Aula 4

Qual é a importância da fase de monitoramento na auditoria do setor público? Como essa fase contribui para o aprimoramento contínuo da gestão pública e para a efetividade das recomendações feitas pelos órgãos de controle? Quais são os principais indicador

Conforme o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo (https://www.gov.br/cgu/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf) da CGU, o monitoramento consiste na adoção de ações pela Unidade de Auditoria Interna Governamental – UAIG, a fim de verificar se as medidas implementadas pela Unidade Auditada estão de acordo com as recomendações emitidas pela UAIG ou com o plano de ação acordado e se aquelas medidas foram suficientes para solucionar a situação apontada como inadequada frente aos critérios adotados.
À UAIG, portanto, não basta recomendar. Há a necessidade de verificar a efetividade das suas recomendações, o que constitui, a um só tempo, uma forma de a UAIG avaliar a qualidade dos seus trabalhos e também de assegurar que a atividade de Auditoria Interna Governamental contribua efetivamente para o aperfeiçoamento da gestão pública, agregando valor às Unidades Auditadas. Os objetivos da auditoria, portanto, não são atingidos plenamente com a emissão do relatório, mas somente quando a Unidade Auditada implementa as respectivas recomendações e essas são avaliadas como suficientes pela UAIG.
Dessa forma, mais do que verificar o mero cumprimento de formalidades, é fundamental que a prioridade desse monitoramento seja avaliar se os processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos da gestão realmente se tornaram mais eficazes, mais eficientes e/ou mais econômicos, bem como, se for o caso, se as políticas públicas se tornaram mais efetivas.
Para avaliar a resposta da Unidade Auditada às recomendações emitidas, a UAIG poderá adotar algumas das seguintes estratégias (que não são excludentes entre si):
a) em período preestabelecido, por exemplo, trimestralmente, verificar a situação de todas as recomendações ou de algumas consideradas mais relevantes que deveriam ter sido concluídas no período anterior;
b) realizar trabalhos de avaliação com o objetivo de validar providências implementadas pela administração e avaliar a qualidade das ações corretivas implementadas;
c) proceder ao acompanhamento de recomendações pendentes no decorrer de um outro trabalho de auditoria programado para a mesma área da Unidade Auditada.
A seleção dessas estratégias, ou seja, a forma de monitorar, juntamente com a frequência das ações constituem a intensidade do processo de monitoramento, para cuja definição se deve levar em consideração os seguintes critérios: a gravidade dos riscos envolvidos; a complexidade do objeto da recomendação e o grau de maturidade da gestão de riscos da Unidade Auditada. Quanto maiores forem os riscos e a complexidade das medidas a serem implementadas, a UAIG deverá executar mais ações, ações de maior complexidade, ou ainda, ações em menor espaço de tempo para verificar o atendimento às recomendações. Em relação ao grau de maturidade, a UAIG deve definir a intensidade de monitoramento de forma inversa, ou seja, quanto menor a maturidade da gestão de riscos da Unidade Auditada, maior deve ser sua intensidade

Por que a gestão pública precisa de monitoramento?

Projetos, programas e políticas públicas têm sempre um (ou mais) objetivos e resultados esperados, mas acima de tudo querem gerar um valor público. E como saber se estamos no caminho certo? Se as atividades realizadas nos levarão àquilo que idealizamos? Se estamos investindo bem os recursos públicos? Um dos caminhos possíveis para responder a essas perguntas é o monitoramento.

Considerado como um dos processos avaliativos, o monitoramento é compreendido pelos especialistas como uma atividade sistemática de acompanhamento de projetos e programas. Seu principal objetivo é orientar gestores e gestoras quanto aos rumos do projeto, a partir da disponibilização e análise de informações relevantes e tempestivas.

Embora cada vez mais incorporada às práticas gerenciais, a atividade de monitorar ainda apresenta desafios que vão da definição de indicadores à ausência de sistemas informatizados, passando pela desintegração das bases de dados. Por vezes, são atividades fragmentadas e pouco institucionalizadas, dificultando uma intervenção sistêmica e sustentável, compatível com a complexidade dos problemas públicos.

Qual é a importância da fase de monitoramento na auditória do setor público? Como essa fase contribui para o aprimoramento contínuo da gestão pública e para a efetividade feitas pelos orgãos de controle? Quais são os principais inidicadores e metodos util

A importância da fase de monitoramento na auditória do setor público e a possibilidade de avaliar determinado e propiciar um informações e orientações que devem ser implementadas, pois podem ser verificada se a implemetação de fato foi feita. A contribuição dada pela fase do monitoramento para administração pública é justamente o poder de corregir determinados erros ou irregularidades e implementar mecanismos de avaliação. Durante a fase de monitoramento são utilizados diversos metodos como relatórios, amostras e outros que servem de paramentro para verificar se a implementação de uma ou mais recomendações estão sendo eficas.

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